Pacientes oncológicos em tratamento são considerados de risco para o desenvolvimento de formas mais graves da COVID-19 quando comparados com a população geral, e possuem maior índice de mortalidade. Por terem necessidade de visitas recorrentes em unidades de saúde, também estão mais expostos a infecção pelo vírus. Por isso, devem ser incluídos nos grupos de prioridade para vacinação.
🔴 Entretanto, essa priorização varia entre os países 🔴. No Brasil, o plano nacional de vacinação incluiu pacientes oncológicos como grupo 3 de prioridade (junto com as demais comorbidades). É importante ressaltar que pacientes oncológicos são um grupo extremamente heterogêneo, pacientes antigos apenas em seguimento oncológico, sem doença em atividade, devem ter o risco baseado na idade e em outras comorbidades, não levando em conta o histórico antigo de câncer.
As vacinas aprovadas para uso no Brasil pela ANVISA foram a CorovaVac (desenvolvida pela Sinovac e Instituto Butantan) e a vacina de Oxford-AstraZeneca. Ambas são desenvolvidas com vírus inativado / não replicante, sendo muito seguras, inclusive para pacientes oncológicos. Como a resposta à vacina depende de uma imunidade desenvolvida pelo próprio organismo do paciente, há a necessidade de um sistema imune funcionante e capaz de responder ao estímulo da vacina. Idealmente o uso deveria ser antes do início ou após o término de algum tratamento oncológico (que pode diminuir a imunidade), 2 semanas antes ou após a quimioterapia, ou entre os ciclos, evitando-se a administração quando a contagens de glóbulos brancos estão baixas.
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